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Polos empresariais com estrutura na criação de projetos compartilhados

De olho no futuro, imprensa noticia a capacitação do Senai-ES para a indústria 4.0

05 de Julho de 2018

Polos empresariais com estrutura na criação de projetos compartilhados

A digitalização do chão de fábrica é um caminho sem volta com a quarta revolução industrial. O uso da alta tecnologia nos processos produtivos para criação de produtos personalizados e customizados, com baixo custo e flexibilidade, deverá movimentar investimentos na casa dos US$ 500 bilhões até 2020, cifra que aumentará para US$ 13 trilhões em 2030.

 

Os números foram divulgados pela pesquisa da Accenture, maior empresa de consultoria do mundo e, conforme o levantamento, a digitalização poderá alavancar a produtividade das empresas em até 30%. O primeiro passo para isso é a organização dos processos produtivos e o Senai-ES prepara mão de obra para atender a indústria 4.0. Segundo o diretor regional do Senai-ES, Mateus Simões de Freitas, a inovação tecnológica no campo da automação, controle e tecnologia da informação já chegou a segmentos da economia capixaba como o de móveis e o setor têxtil.

 

O Senai-ES está oferecendo 760 vagas para cursos técnicos em 13 áreas de atuação. As matrículas vão até 13 de julho, com carga horária de 1.280 horas, podendo chegar a 1.720 horas. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

 

Alguns países vêm se destacando na tendência da indústria 4.0, como é o caso da Alemanha, onde há em torno de 300 robôs para cada 10 mil trabalhadores. No Brasil, temos cerca de 10 robôs para cada 10 mil trabalhadores e, para tirar essa defasagem, os cursos do Senai-ES contribuem para o aumento da competitividade por meio do uso de tecnologias para automação, tais como desenvolvimento de sistemas e mecatrônica.

 

“Um ponto que observo com relação aos polos empresariais e a indústria 4.0 é que, identificando os pontos em comum, as empresas instaladas nesses loteamentos industriais poderão criar projetos compartilhados. Isso facilita a incorporação de novas tecnologias”, avalia Mateus Simões de Freitas.

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